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Resenha Critica - A arte da Palavra (Gabriel Perissé)

Por: Matheus Cardoso 

 Faaala InfoLibertos e InfoLibertas! Tudo bem com vocês? Esperamos que sim!

Pessoal, como ja foi dito, os criadores da InfoLiberty são todos estudantes da area da tecnologia, e quando estudamos não temos apenas as matérias relacionadas a tecnologia, então graças a uma matéria de comunicação, Ministrada pelo Professor, Mestre e Dr. Nailton, que ministra a disciplina de Comunicação e Expressão, temos a honra de apresentar aqui, um dos projetos do semestre.


Hoje não falaremos de tecnologia, mas falaremos de outro assunto muito importante, nossa comunicação e expressão, tanto pessoal quanto profissional. Através disso, gostaria de deixar uma Resenha Sobre o maravilhosíssimo livro "A arte da Palavra" - Gabriel Perissé. Aproveitem, desfrutem, e Leiam, Pessoal. Muito Obrigado a todos!

A arte da palavra:

Como criar um estilo pessoal na comunicação escrita

Autor: Gabriel Perissé

Copyright 2003 by Editora Manole Ltda.

Por meio de contrato com o autor


Instituição: Faculdade de Tecnologia de Barueri (FATEC)       

Disciplina: Comunicação e Expressão

Mestre: Prof. Dr. Nailton Santos de Matos

RA do aluno: 2090782121008

 

 

O livro A arte da palavra – Como criar um estilo pessoal na comunicação escrita editado pela Editora Manole Ltda é um livro reflexivo e poético que expõe dicas e segredos do dia-a-dia de um escritor. Narrado pelo próprio autor, Gabriel Perissé cita diversos trechos de obras literárias extremamente renomadas para confirmar a linha de raciocionio de que todos nós temos o dom de escrever, todos nós podemos ser dominantes de linguagens pois nasceu com o homem, basta ele aprender a sentir essas linguagens. “Para escrever, cada pessoa deve procurar, encontrar e aperfeiçoar uma técnica pessoal que a ajude a exprimir os seus talentos, a sua personalidade, as suas ideias, os seus sentimentos, tudo o que ouviu, sentiu, aprendeu – tudo o que é.” – (Pag 3; Par. 1).  Perissé em sua ampla e geniosa carreira é formado em letras pela UFRJ e com mestrado em Literatura Brasileira pela USP, Defendeu seu doutorado em Filosofia da educação também na USP, sendo atualmente: Professor, Palestrante, Tradutor e Escritor brasileiro.

O livro citado contem um total de 5 Capitulos: 1° Capítulo: o meu leitorado, 2° Capitulo: Escrever é transbordar, 3° Capitulo: Eu sou aquilo que escrevo, 4° Capitulo: O plágio Criativo, 5° Capitulo: A convicção que inspira. E tem um 6° como conclusão da obra, e um 7° como Bibliografia comentada.

O primeiro Capitulo, “O meu leitorado” (Pag. 1 – 24) é o capitulo que mais cativa os leitores, é realmente a carta de identidade do seu autor, onde ele prende a atenção daqueles que o leem e faz com que o livro seja diferenciado das demais obras literarias. Neste capitulo Perissé expõe quais os maiores desafios no inicio da carreira de um escritor, e por mais que o livro todo fale sobre esse mesmo assunto, no primeiro capitulo Perissé coloca um exemplo vivido e narrado por ele mesmo, onde é necessário saber escolher seu publico alvo, é necessário imergir em sua própria alma para buscar o alimento que almas como a sua gostariam de ter.

O Segundo Capitulo, “Escrever é transbordar” (Pag. 25 – 46) O Escritor Perissé demonstra que estudou muito bem as teses e obras defendidas em seu doutorado, Perissé neste capitulo diz que o nome deste capitulo foi achado por ele em um texto do Historiador Paul Johnson. Obras renomadas ou não, todas citadas seguem o mesmo principio de pensamento de Perissé: “Escrever é transbordar, mas só transborda o recipiente que está repleto, e prepara-se para ultrapassar os limites.” Pag. 28 Par. 2.

O terceiro Capitulo, “Eu sou aquilo que escrevo” (Pag. 47 – 72) Ainda trazendo muitas reflexões sobre  o que somos e o que passamos de nós mesmos, Gabriel Perissé decide genialmente incluir esse capitulo em sua obra. Ser aquilo que escrevemos é, de acordo com o autor, não ser raso, ter do que falar, ter do que escrever, viver aquilo que pregamos para que além de não deixar reinar a hipocrisia, termos dominio daquela vivencia entre as palavras, pois só temos dominio do que gostamos de escrever ou do que gostamos de ler, quando descobrimos primeiro, quem somos nós. Utilizando essa filosofia, perissé usa mais um exemplo cativante narrado po si, de quando um aluno pede ajuda para ele para aumentar sua pratica com a escrita. Perissé sabiamente diz ao aluno que o melhor e mais simples método para treinar escrita é através de um diário, e ai é trazido a ideia que demonstra o quão genial é a ideia de transbordar para escrever.

Chegamos então ao Quarto capitulo “O plágio criativo” (Pag. 73 – 104), Onde é definido pelos leitores em sua média, o capitulo mais inspirador do livro. Propositalmente Perissé trabalha nesta parte da obra as citações breves e interligadas, cita diversos autores, renomados ou não, que trazem uma interligação do argumento defendido, e este é argumento é o que traz, através da prática, a ideia de que a cópia é importante se usada como sabedoria. Sabiamente é usada neste capitulo a psicologia de que todos os criadores, de qualquer coisa, qualquer um que cria algo, anseia que esse algo seja plagiado por alguem, porque o plágio é a mais que confirmação de que o que você criou é aceito por um numero grande de pessoas.

Então no quinto capitulo “A convicção que inspira” (Pag 105 – 130) Gabriel Perissé revela um pouco sobre seu mestrado, tendo em vista que ele cita muito do inicio ao fim, a preocupação que o escritor deve ter com o entendimento do leitor, (Preocupação comum em mestres). Ele faz citação de um trecho de um artigo de doutorado em que o autor está mais preocupado em “enfeitar” o seu texto com palavras muito formais, e age como se, só se deve entender seu texto, quem é de sua área. Neste capitulo, é totalmente notória a ideia que Perissé deixa. Devemos sempre nos preocuparmos com quão claro nosso texto esta sendo, para qualquer tipo de leitor, da area do assunto ou não, deve-se ter um objetivo ao escrever, e o maior objetivo deve ser trazer conhecimento, trazer novas convicções, novos jeitos de olhar o mundo, trazer impacto, fazer com que as pessoas sejam repletas de ênfase ao lerem nossos textos e por fim mas não menos importante: libertar mentes de um mundo pequeno. Aquele que não for da area e não conhecer nada, que passe a conhecer através do seu texto, e, assim, sem saber, você terá mudado a vida de muita gente, simplesmente por ter se preocupado com a leitura de todos ao escrever.

Finalmente no capítulo 6, traz-se a conclusão da obra, onde identificamos um capitulo curioso do livro, um capitulo surpreendente. Perissé após nos regar com uma agua purificadora chamada conhecimento e reflexão de vida, em seu sexto capítulo, onde ele esta em posição de ser agradecido por toda sua dedicação e bom trabalho, traz assim o contrário, ele que agradece. Em sua conclusão de obra, Perissé revela um fato em sua vida pessoal onde sua filha o ensinára a agradecer com toda doçura de uma inocente criança, e assim ele ao aprender essa valiosa lição, decide finalizar sua obra agradecendo aos leitores por toda atenção.

Ao identificado pelo sumário como sétimo capitulo, Perissé traz suas referencias e suas ótimas inspirações. No capítulo 7 está, então, a bibliografia comentada onde se tem as informações citadas no livro.

 

 

Ao finalizar o livro de Gabriel Perissé, é impossivel sair com a mesma visão de mundo, por mais culto que você seja, por mais leitor, por mais tempo que você leia, as lições, reflexões e ensinamentos contentes nesse livro são inarráveis. E por mais que o livro todo seja do começo ao fim impactante, a conclusão da obra com um agradecimento levou o tão disputado premio de “meu capitulo preferido”, mas é valido lembrar que isso é devido ter lido os capitulos anteriores, pois somente sabendo o quanto Perissé oferece neste livro, vocês se impactarão 

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